Um dia após aumento do nível de alerta, Holanda e Suíça registram casos.
Autoridades sanitárias federais já confirmam casos de gripe suína em 14 países ao redor do mundo na manhã desta quinta-feira (30). Desde a noite de quarta, casos foram confirmados no Peru, na Suíça e na Holanda.
A epidemia, iniciada no México , matou pelo menos 8 pessoas e contaminou 114, segundo balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS), e dá sinais de estar se espalhando pelo mundo.
O caso confirmado no Peru é o primeiro na América do Sul. O ministro peruano da Saúde, Oscar Ugarte, disse que a vítima é uma mulher argentina que mora na Califórnia e, como quase todas as vítimas, esteve recentemente no México.
Máscaras contra contágio devem ter certificação e custam mais caro:
Acessório com certificado N95 pode obstruir 95% da partícula do vírus.
Só governo dispõe do remédio Tamiflu, diz infectologista da Unifesp.
As máscaras cirúrgicas viraram acessório indispensável para quem vai viajar para o México, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Nova Zelândia e Reino Unido, países com casos confirmados da gripe suína. E nem todas as máscaras são indicadas para o combate à doença.
E o único remédio eficaz contra a gripe suína, o Tamilfu, não se encontra mais nas farmácias. Apenas o governo teria em depósito, diz a infectologista Nacy Junqueira Bellei, coordenadora do setor de pesquisa em vírus respiratórios da Unifesp.
Máscaras precisam ter certificação:
De acordo com o infectologia Edmilson Migowski, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, as máscaras de pano ou tecidos sem a certificação N95 devem ser descartadas por quem não está doente e quer evitar o contágio.
Segundo Migowski, apenas as máscaras com esta certificação são capazes de obstruir até 95% da matéria da partícula do vírus causador da gripe.
A máscara deve encobrir a boca e o nariz, principais canais de contágio do vírus. O acessório deve ser trocados em caso de dano, corte, rasgo ou umidade.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que as máscaras esquecidas em aviões ou nos aeroportos são incineradas.
Cuidado com as mãos:
As maõs devem ser lavadas periodicamente. Migowski afirma que os passageiros que vão viajar para as áreas afetadas pela doença podem higienizar as mãos com um sachê de álcool.
“Deve-se evitar passar as mãos nos olhos e nas bocas porque esses também são importantes canais de contágio para a doença” explica o infectologista.
Do: G1
Foto: Divulgação e Reprodução
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