Dois tipos de público vão se encontrar no cinema nesta sexta (15), quando "Anjos e Demônios" estrear no Brasil. O primeiro, que não leu o livro de Dan Brown que deu origem à trama, vai se divertir com um filme de ação com lindas paisagens de Roma e um protagonista cheio de tiradas.
O outro, composto por leitores da obra que vendeu mais de 39 milhões de exemplares, pode sair da sessão decepcionado por não ter visto na telona a aventura envolvente e cheia de detalhes que se encaixam, como acontece no livro.
Tom Hanks encarna novamente Robert Langdon, professor de simbologia de Harvard, dessa vez chamado pelo Vaticano para ajudar num momento de crise. Depois da morte do Papa, alguém sequestra e pretende matar os quatro cardeais mais bem cotados para se tornarem o novo pontífice no dia em que tem início o conclave para a sucessão. Se não bastasse, uma substância que pode ter o mesmo efeito de uma bomba atômica está escondida dentro dos limites do Vaticano, e todas as pistas da polícia se resumem a imagens vindas de uma câmera mostrando que faltam poucas horas para que Roma vá pelos ares. Vittoria Vetra (interpretada por Ayelet Zurer), cientista da instituição de onde foi roubada essa 'arma', também está no Vaticano para ajudar a recuperá-la e evitar uma tragédia. Daí se segue uma miscelânea de acontecimentos que trazem à tona os Illuminati, um grupo de homens extremamente esclarecidos que, séculos antes, foram perseguidos pela Igreja Católica, incluindo aí Galileu Galilei. Langdon e Vetra se unem ao inspetor Olivetti (Pierfrancesco Favino) e ao comandante Richter (Stellan Skarsgård), que, sob ordens do camerlengo Patrick McKenna (Ewan McGregor), padre que administra a igreja entre a morte de uma Santidade e a eleição de outra, tentam salvar os cardeais e descobrir onde está a tal substância.É assim que, com muito mais ação do que em "O Código Da Vinci", Howard começa a mostrar a corrida desesperada dos personagens para descobrir o 'Caminho da Iluminação', uma espécie de caça ao tesouro proposta para quem quisesse fazer parte dos Illuminati. Se o filme ganha em ritmo, porém, é o roteiro que paga o pato. Muitas situações ficam forçadas, pois para 'simplificar' a história, vários conflitos foram subtraídos e as motivações de alguns personagens não justificam tanto empenho. Ao final da projeção, seja você fã de Dan Brown ou não, vai se perguntar por que o Vaticano implicou tanto com a trama. Os roteiristas David Koepp e Akiva Goldsman também retiraram da história o que podia soar mais ofensivo à Igreja.
Para ver o Video acesse: http://cinema.uol.com.br/ultnot/2009/05/15/ult4332u1096.jhtm
Fonte: UOL http://www.uol.com.br/
O outro, composto por leitores da obra que vendeu mais de 39 milhões de exemplares, pode sair da sessão decepcionado por não ter visto na telona a aventura envolvente e cheia de detalhes que se encaixam, como acontece no livro.
Tom Hanks encarna novamente Robert Langdon, professor de simbologia de Harvard, dessa vez chamado pelo Vaticano para ajudar num momento de crise. Depois da morte do Papa, alguém sequestra e pretende matar os quatro cardeais mais bem cotados para se tornarem o novo pontífice no dia em que tem início o conclave para a sucessão. Se não bastasse, uma substância que pode ter o mesmo efeito de uma bomba atômica está escondida dentro dos limites do Vaticano, e todas as pistas da polícia se resumem a imagens vindas de uma câmera mostrando que faltam poucas horas para que Roma vá pelos ares. Vittoria Vetra (interpretada por Ayelet Zurer), cientista da instituição de onde foi roubada essa 'arma', também está no Vaticano para ajudar a recuperá-la e evitar uma tragédia. Daí se segue uma miscelânea de acontecimentos que trazem à tona os Illuminati, um grupo de homens extremamente esclarecidos que, séculos antes, foram perseguidos pela Igreja Católica, incluindo aí Galileu Galilei. Langdon e Vetra se unem ao inspetor Olivetti (Pierfrancesco Favino) e ao comandante Richter (Stellan Skarsgård), que, sob ordens do camerlengo Patrick McKenna (Ewan McGregor), padre que administra a igreja entre a morte de uma Santidade e a eleição de outra, tentam salvar os cardeais e descobrir onde está a tal substância.É assim que, com muito mais ação do que em "O Código Da Vinci", Howard começa a mostrar a corrida desesperada dos personagens para descobrir o 'Caminho da Iluminação', uma espécie de caça ao tesouro proposta para quem quisesse fazer parte dos Illuminati. Se o filme ganha em ritmo, porém, é o roteiro que paga o pato. Muitas situações ficam forçadas, pois para 'simplificar' a história, vários conflitos foram subtraídos e as motivações de alguns personagens não justificam tanto empenho. Ao final da projeção, seja você fã de Dan Brown ou não, vai se perguntar por que o Vaticano implicou tanto com a trama. Os roteiristas David Koepp e Akiva Goldsman também retiraram da história o que podia soar mais ofensivo à Igreja.
Para ver o Video acesse: http://cinema.uol.com.br/ultnot/2009/05/15/ult4332u1096.jhtm
Fonte: UOL http://www.uol.com.br/
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