Promotor de Justiça da Saúde também abriu inquérito para investigar.
Do G1
A 1ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal investiga se houve falha médica no caso da morte da jornalista Lanusse Martins Barbosa, de 27 ano, que trabalhava na TV Justiça. Ela morreu no começo da tarde de segunda-feira (25), depois de uma cirurgia de lipoaspiração. A suspeita é de embolia pulmonar.
A cirurgia foi em um centro cirúrgico de um hospital particular na Asa Sul, na área nobre da capital. O hospital tem licença da Vigilância Sanitária do DF e todos os equipamentos de segurança necessários, como desfibriladores.
A direção do hospital informou que os médicos tentaram reanimar a jovem por uma hora, mas não conseguiram. O corpo foi levado para o IML, que vai esclarecer a causa da morte. A Delegacia da Asa Sul abriu inquérito e vai investigar o caso.
O médico Farid Buitrago explica que cirurgias plásticas estéticas não precisam, obrigatoriamente, ser feitas em hospitais com UTI. Mesmo assim, o paciente deve tomar alguns cuidados antes de marcar a cirurgia. Deve saber com qual hospital, que possui UTI, o centro cirúrgico tem convênio e também a necessidade de ambulância.
“O transporte tem que ser de forma adequada. Uma ambulância que tenha as condições necessárias para dar suporte de vida ao paciente, enquanto ele é transferido para uma UTI ou para alguma instituição que tenha melhores condições de atendê-lo”, diz o médico e conselheiro do CRM-DF, Farid Buitrago.
O promotor de Justiça de Defesa dos Usuários dos Serviços de Saúde do DF, Diaulas Ribeiro, também abriu inquérito para investigar a morte da jornalista. O hospital só vai se pronunciar depois que o IML divulgar a causa da morte. O laudo sai na tarde desta terça-feira (26).
Foto: PBAgora
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