terça-feira, 20 de janeiro de 2009

História do Santo Padroeiro de Matinhas


São Sebastião (França, 256286)originário de Narbonne e cidadão de Milão, foi um mártir e santo cristão, morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano. O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável (que seguia a beatitude da cidade suprema e da glória altíssima).
De acordo com Actos
apócrifos, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 (depois da Era Comum) com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal - a Guarda Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas (que se tornaram símbolo constante na sua iconografia). Porém, Sebastião não faleceu, foi atirado no rio, pois foi dado como morto e encontrado muito longe de onde foi atirado e socorrido por Irene (Santa Irene). Mas, depois, foi levado novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que lhe fosse espancado até a morte. Mesmo assim, ele não teria morrido. Acabou sendo morto transpassado por uma lança.

Existem inconsistências no relato da vida de São Sebastião: Historicamente o edito que autorizava a perseguição sistemática dos cristãos pelo Império foi publicado apenas em 303 (depois da Era Comum), pelo que a data tradicional do martírio de São Sebastião parece um pouco precoce. O simbolismo na História, como no caso de Jonas, Noé e também de São Sebastião, é vista, pelas lideranças cristãs atuais, como alegoria, mito, fragmento de estórias, uma construção histórica que atravessou séculos.
O bárbaro método de execução de São Sebastião fez dele um tema recorrente na arte medieval - surgindo geralmente representado como um jovem amarrado a uma estaca e perfurado por várias setas (flechas); de resto, três setas, uma em pala e duas em aspa, atadas por um fio, constituem o seu símbolo heráldico.
Tal como
São Jorge, Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, cujo culto nasceu no século IV e que atingiu o seu auge na Baixa Idade Média, designadamente nos séculos XIV e XV, tanto na Igreja Católica como na Igreja Ortodoxa. Embora os seus martírios possam provocar algum ceticismo junto dos estudiosos atuais, certos detalhes são consistentes com atitudes de mártires cristãos seus contemporâneos.

Festejos em homenagem a São Sebastião:
No
Brasil, ele é celebrado com festas e feriados no dia 20 de janeiro como padroeiro de várias cidades: no Rio de Janeiro e em Três Rios e em Araruama, no estado do Rio de Janeiro; em Rio Verde, em Goiás; em Parauapebas no Estado do Pará ParáemAlto Garças, em Mato Grosso; em Itambé, Trancoso e Maraú, na Bahia; em Monsenhor Tabosa, no Ceará; em Alpinópolis, Andradas, Cruzília, Bom Jardim de Minas e São Sebastião do Paraíso, em Minas Gerais; em Valinhos, interior de São Paulo; Jataúba e Belo Jardim na Paraiba; em Matinhas no Pernambuco; em Xapuri, no Acre; em Paranavaí e Sengés, no Paraná; e em Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul.
Em
Portugal, há comemorações semelhantes em Santa Maria da Feira, na conhecida Festa das Fogaceiras, a maior festa do concelho, a cargo da Câmara Municipal.

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