Pelo menos 19 das 55 universidades federais vão substituir o vestibular pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ainda neste ano para todas as suas vagas ou parte delas. A decisão não impede que sejam reservadas vagas para ações afirmativas ou mesmo que parte dos alunos continue sendo selecionada pelo vestibular tradicional. É o caso da Unifesp. Dos 26 cursos oferecidos, 19 selecionarão unicamente pelo Enem. Para o restante, haverá uma segunda fase.
Ontem, terminou o prazo para a adesão ao sistema unificado de seleção proposto pelo Ministério da Educação. Como ainda há 15 instituições que não decidiram se e como usarão o exame, os números podem mudar. Caso elas resolvam fazer do Enem o seu vestibular, o MEC avaliará a viabilidade de fazer isso ainda neste ano. Entre elas, estão a maior federal do país --a do Pará-- e a UFMG, terceira maior. Há ainda cinco universidades que adotarão o Enem apenas como primeira fase, realizando depois uma prova discursiva.
É o caso da UFRJ, a segunda maior federal do país. Em outras sete, o exame corresponderá a um percentual da nota. Cinco já decidiram não utilizar o Enem neste ano.
A partir de janeiro, quando as notas forem divulgadas, o candidato fará pela internet sua inscrição em até cinco cursos de até cinco instituições --mas só naquelas que participam do sistema unificado de seleção, que utiliza só o Enem.
O sistema vai disponibilizar a nota dos concorrentes. Assim, o candidato poderá mudar suas opções para outros cursos para os quais têm mais chance.
Além das 19 federais já existentes, quatro instituições cujo projeto de criação ainda tem de ser aprovado pelo Congresso já decidiram usar o Enem como única forma de seleção --casos da Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana) e da Uniam (Universidade da Integração Amazônica).
Com Informações do Site UOL
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