O Encontro das Oposições em João Pessoa foi um sucesso, com a presença dos Partidos PDT, PTN, PTC, PTB, PPS, PSB, PP, PSDB, DEM, PT, PV, PRP e PCdoB.
Várias lideranças políticas, entre elas deputados, vereadores, prefeitos, dirigentes partidários chegaram logo cedo ao ‘Encontrão’. O prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), chegou ao encontro ao lado do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), do ex-senador Ney Suassuna (PP), do senador Efraim Morais (DEM), e do pretenso candidato a Presidência da República nas Eleições deste ano, Ciro Gomes (PSB).
PARA QUEM NÃO ACREDITOU NO ENCONTRO, AI FOI A RESPOSTA DO POVO PARAIBANO, QUEREMOS UM GOVERNANTE LEGÍTIMO PARA GOVERNAR A PARAÍBA, CHEGA DE CORONELISMO.
A reunião das oposições começou com atraso e só foi aberta por volta das 10h45 de hoje no Hotel Tambaú, em João Pessoa. Mesmo assim, uma multidão se aglomerou para esperar o evento, que conseguiu superlotar o salão onde está sendo realizado. O presidenciável Ciro Gomes (PSB) foi uma das surpresas e chegou ao lado do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho. Cássio Cunha Lima (PSDB) e Efraim Morais (DEM) ladeavam o socialista. Já na abertura do encontro, discursos inflamados e de críticas ao governador José Maranhão foram ouvidos.
O primeiro a falar foi o ex-governador José Lacerda Neto (DEM). Ele reclamou do fato de o encontro estar sendo realizado em um dos salões do Hotel Tambaú: "Deveria ser no Almeidão porque este espaço é pequeno", disse acrescentando que o senador Cícero Lucena e o deputado federal Armando Abílio deveriam ser convocados para se juntar àquele agrupamento adversário de Maranhão: "Eles são duas ovelhinhas que devem estar nesse rebanho da oposição".
A seguir, o suplente de senador Carlos Dunga (PTB) também discursou e reafirmou seu retorno ao bloco do prefeito Ricardo Coutinho. Ele disse que não há dúvidas de que seu partido marchará ao lado do PSB e citou como símbolo dessa união as presenças não apenas dele e do filho Dunga Júnior, como de Pedro Coutinho, Reginaldo Tavares e Fred Marinheiro.
Ney, o terceiro a falar, criticou a direção de seu partido, o PMDB, disse que a legenda teria se rendido ao comando de uma família e justificou sua saída pela discordância em relação à falta de diálogo: "Passei 35 anos em um partido e quando o PMDB foi entregue ao lado de lá, perdemos sete deputados. Tentamos de toda forma ajudar a Paraíba porque a cada dia o elo se fecha mais e o partido passou a ser mais familiar. O PMDB passou a não merecer mais o nome do partido. Por isso, saí. Eu preciso ter liberdade. Estou ao lado de Ricardo Coutinho. Há muitos que não vieram a esse evento porque nós não temos a prática que o outro lado tem, de cooptar aliados".
Fonte: Portais de Notícias da Paraíba
Foto: do Blog Itabaiana
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