A cidade de matinhas no brejo paraibano, distante 143 km da capital do estado, lançou na manhã deste domingo (21) a Campanha ‘Acerte na Mosca’.
Foto: Assessoria de Comunicação
‘Acerte na Mosca’ é uma campanha que visa levar ações efetivas no combate a ‘mosca negra’ dos citros. Praga que está afetando os laranjais de toda e região do brejo, o chamado ‘cinturão citrícola’, no qual faz parte cerca de 15 municípios.
Matinhas é hoje, segundo dados do IBGE, a maior produtora de laranja da Paraíba e a maior de tangerina do nordeste.
“Não poderíamos ficar de braços cruzados esperando acontecer”, disse o prefeito Aragão Júnior que lançou ao lado da vice Ivone Queiroga, de secretários e produtores, a campanha.
Segundo o prefeito da terra da laranja, a prefeitura não tem o dever de atuar na defesa vegetal, “essa é uma prerrogativa do estado”.
Mesmo assim foram treinados ADR (Agentes de Desenvolvimento Rural), que estão indo aos laranjais, levando informação, identificando os locais de contaminação e se for o caso usando o defensivo agrícola específico no combate a praga da ‘mosca negra’.
Matinhas sendo a maior produtora, não é a região mais afetada, “se chegar aqui vai prejudicar todos os produtores”, disse o agricultor João Guilherme, que mora na localidade rural do Geraldo de Matinhas, no seu sítio ainda não foi identificado a ‘mosca negra’.
Em Matinhas são 650 produtores, entre pequeno, médio e grande, que vendem a sua produção através de atravessadores ou da cooperativa.
Outro dado importante é que a praga da ‘mosca negra’, só atingi a laranjeira, não fazendo nenhum mau a saúde humana, “a praga não passa nenhuma toxina ao fruto, ela só se alimenta da seiva da laranjeira”, disse o secretário de agricultura e especialista em citricultura Marcos Rosolen.
O governo do estado está também com ações de combate a praga, que vai atingir a economia da Paraíba, “espero que o governo coloque as barreiras sanitárias vegetais, verdadeiramente, para funcionar”, falou Aragão Júnior.
Aragão Júnior está formalizando mais uma importante parceria que irá trabalhar efetivamente no combate a está e outras pragas, “é com o Instituto Biológico de São Paulo”.
A missão do instituto é desenvolver e transferir conhecimento científico e tecnológico para o negócio agrícola nas áreas de sanidade animal e vegetal, suas relações com o meio ambiente, visando à melhoria da qualidade de vida da população.
Outro ponto importante no combate será a conclusão das estufas que estão localizadas na Unidade de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento da Citricultura em Matinhas, “com a unidade funcionando poderemos ceder mudas certificadas, de acordo com as regras do ministério da agricultura”, disse Aragão Júnior.
Fonte: Assessoria.
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