Delegada revela detalhes da morte do professor do CAD de CG e aponta indícios de homofobia; acusados já estão na mira da inteligência da PM
A delegada de Homicídios de Campina Grande, Cassandra Duarte declarou na tarde de ontem, domingo, (10), que embora haja indícios de latrocínio com relação ao brutal assassinato do professor do Colégio Alfredo Dantas, Valderi Carneiro, 44, na madrugada de ontem, ela não descarta a hipótese de crime homofóbico.
Valderi Carneiro saiu com uma professora amiga dele, que não teve seu nome revelado pela Polícia, com um primo e mais três rapazes até o momento desconhecidos. Todos estavam reunidos no bar Banana Beer, próximo ao Açude Novo, em Campina Grande. Por volta das 5h do domingo, o professor saiu com dois desses três rapazes e foi para a pousada Estrelas, localizada na rua Tavares Cavalcante, no Centro.
Às 17h, percebendo a demora dos rapazes saírem da pousada, a proprietária decidiu ir até o quarto, foi quando se deparou com o corpo de Valderi. Ela acionou a Polícia e relatou que encontrou a janela que dava para os fundos da pousada estava aberta e que os dois rapazes deveriam ter fugidos por ela.
Valderi foi encontrado com vários hematomas e um corte no pescoço o que leva a crer que ele foi covardemente estrangulado pelos rapazes e que houve luta corporal antes do brutal assassinato. Segundo Cassandra Duarte, tudo leva a crer que houve premeditação, uma vez que após saírem da pousada, os acusados seguiram em direção à casa do professor na intenção de roubar.
Ao chegarem à casa da vítima, localizada na avenida Elpídio de Almeida, 61, no bairro do Catolé, por volta das 7h, a mãe do professor, Maria de Lourdes Carneiro, 73, estava dormindo e acordou com o barulho no quarto do filho. Ela achou que fosse Valderi e quando se levantou para ver o filho se deparou com um dos rapazes, possivelmente o assassino do professor perguntando a ela onde estava o dinheiro e ela começou a gritar.
Um dos rapazes tapou a boca da mãe do professor com a mão e disse para ela não gritar, mas duas irmãs de Valderi que também estavam em casa dormindo, acabaram acordando com o barulho e temendo serem pegos, os acusados fugiram mais uma vez. Testemunhas relataram à Polícia terem visto um carro Ford KA preto saindo da frente da residência, o mesmo que chegou a pousada com o professor.
O Serviço de Inteligência da Polícia declarou que irá pedir as imagens do circuito interno do bar Banana Beer para tentar reconhecer os supostos assassinos do professor Valderi.
Caso seja confirmado o crime de homofobia, com este será o segundo assassinato brutal ocorrido em Campina Grande este ano.
Velório
O corpo de Valderi Carneiro foi velado no Campo Santo Parque da Paz e foi sepultado às 17h, deste domingo, (10). A família não quis falar com a imprensa, mas confirmou a homossexualidade do professor.
A delegada de Homicídios de Campina Grande, Cassandra Duarte declarou na tarde de ontem, domingo, (10), que embora haja indícios de latrocínio com relação ao brutal assassinato do professor do Colégio Alfredo Dantas, Valderi Carneiro, 44, na madrugada de ontem, ela não descarta a hipótese de crime homofóbico.
Valderi Carneiro saiu com uma professora amiga dele, que não teve seu nome revelado pela Polícia, com um primo e mais três rapazes até o momento desconhecidos. Todos estavam reunidos no bar Banana Beer, próximo ao Açude Novo, em Campina Grande. Por volta das 5h do domingo, o professor saiu com dois desses três rapazes e foi para a pousada Estrelas, localizada na rua Tavares Cavalcante, no Centro.
Às 17h, percebendo a demora dos rapazes saírem da pousada, a proprietária decidiu ir até o quarto, foi quando se deparou com o corpo de Valderi. Ela acionou a Polícia e relatou que encontrou a janela que dava para os fundos da pousada estava aberta e que os dois rapazes deveriam ter fugidos por ela.
Valderi foi encontrado com vários hematomas e um corte no pescoço o que leva a crer que ele foi covardemente estrangulado pelos rapazes e que houve luta corporal antes do brutal assassinato. Segundo Cassandra Duarte, tudo leva a crer que houve premeditação, uma vez que após saírem da pousada, os acusados seguiram em direção à casa do professor na intenção de roubar.
Ao chegarem à casa da vítima, localizada na avenida Elpídio de Almeida, 61, no bairro do Catolé, por volta das 7h, a mãe do professor, Maria de Lourdes Carneiro, 73, estava dormindo e acordou com o barulho no quarto do filho. Ela achou que fosse Valderi e quando se levantou para ver o filho se deparou com um dos rapazes, possivelmente o assassino do professor perguntando a ela onde estava o dinheiro e ela começou a gritar.
Um dos rapazes tapou a boca da mãe do professor com a mão e disse para ela não gritar, mas duas irmãs de Valderi que também estavam em casa dormindo, acabaram acordando com o barulho e temendo serem pegos, os acusados fugiram mais uma vez. Testemunhas relataram à Polícia terem visto um carro Ford KA preto saindo da frente da residência, o mesmo que chegou a pousada com o professor.
O Serviço de Inteligência da Polícia declarou que irá pedir as imagens do circuito interno do bar Banana Beer para tentar reconhecer os supostos assassinos do professor Valderi.
Caso seja confirmado o crime de homofobia, com este será o segundo assassinato brutal ocorrido em Campina Grande este ano.
Velório
O corpo de Valderi Carneiro foi velado no Campo Santo Parque da Paz e foi sepultado às 17h, deste domingo, (10). A família não quis falar com a imprensa, mas confirmou a homossexualidade do professor.
Fonte: PBAGORA
Foto: Paraiba 1
Nenhum comentário:
Postar um comentário